11 de out. de 2011

QUEBRA-MOLAS: o novo instrumento do CRIME.

Por André Pereira da Silva

Assaltantes já não precisam colocar obstáculos no meio da pista para roubar e sequestrar os motoristas entre Cabo Frio e Búzios(RJ); eles já estão lá.

Proibido pelo Art. 94 e 95 do Código de Trânsito Brasileiro e pelas Resoluções do CONTRAN Nº 39/98 e 336/2009, o "quebra-molas" não é solução de segurança no trânsito: é um instrumento de roubo, fraude e compra de votos nos municípios. Uma farsa com algo que parece dar segurança, que parece ser legal (por ser implantado por órgãos oficiais nas vias públicas) mas, que viola a constituição da república e a lei de trânsito brasileira.

Todos devem saber que o "quebra-molas" é totalmente ilegal - além de imoral e imbecil quando utilizado para dar segurança ao trânsito. Entretanto, algo muito inteligente, quando utilizado para finalidades criminosas como fraude, compra de votos, corrupção ou assalto à mão armada. Inteligente por enganar a todos, dando um "ar" de segurança e de legalidade a algo tão inseguro quanto ilegal.

A farsa dos "quebra-molas" tem sido a forma mais barata de políticos agradarem as famílias vítimas de atropelamentos. Um placebo para dar satisfação à sociedade e aos eleitores, de maioria pobre e sem cultura (e sem carro), fáceis de enganar.

Essa farsa vem substituindo o planejamento, a sinalização e a educação no trânsito. Os municípios só fazem "quebra-molas" invés de calçadas, passarelas, ciclovias e acham mais fácil (e lucrativo) culpar (e multar) os motoristas por todos os acidentes de trânsito.

O "quebra-molas" se tornou o ideal tosco do movimento dos "sem-carro", incentivado por maus políticos, que fingem cuidar dos pedestres enquanto encobrem seus verdadeiros objetivos: 
1- engordar o CAIXA 2 do trânsito com multas e procedimentos clandestinos para extorquir os motoristas;
2- comprar os votos dos "sem-carro" com montinhos de terra cobertos com asfalto...

Com essa política corrupta e eleitoreira permanentemente realizada nas ruas da cidade, os motoristas proprietários de veículos ficam cada vez mais à mercê de ladrões: dos que surgem das comunidades carentes que cercam as vias de trânsito e daqueles que se tornaram a própria autoridade no trânsito...

As políticas neoliberais de segurança no trânsito estão se tornando cada vez mais criminosas, irresponsáveis e desastrosas, nas quais os gestores das vias públicas transformam motoristas em "vilões" para justificar a implantação de meios de tecnológicos de extorsão: os famosos "pardais". Tudo para alterar a opinião pública e aumentar a arrecadação clandestina com multas, reboques, estacionamentos e impostos. Uma festa da fraude e da corrupção, para a qual o Tribunal de Contas não foi convidado.

Com poder público e apoiados por eleitores "sem-carros", as Guardas Municipais incentivam e constroem esses obstáculos ilegais na pista, sem qualquer critério, obstruindo todas as ruas das cidades. O povão apoia essas "autoridades", que também apoia esse povão na obstrução das vias, sem qualquer repressão a isto. Resultado: qualquer um faz obstáculos nas vias públicas, sem qualquer padrão ou critério. Tudo isso gera ônus e riscos aos motoristas, ineficiência ao transporte de cargas e passageiros e cria um clima de guerrilha urbana, o que é ruim para todo mundo.

A imprensa também tem ajudado muito os políticos a transformarem os motoristas em vilões. Contudo, motoristas não são vilões, mas heróis. Os motoristas tem que ser super-heróis, com super-carros, para trafegar em meio à tantos buracos, quebra-molas, cavalos, bicicletas, carrinhos de pipoca, de bebê, pardais, guardas corruptos e ladrões nas ruas...

A população precisa de rapidez nos serviços de emergência. Mas repare o tempo que a polícia, o corpo de bombeiros, as ambulâncias levam para chegar até o local. Eles precisam reduzir a velocidade e poupar as viaturas, que se acabam nos quebra-molas enquanto vidas esperam pelo socorro...

Além de não educar (descumprindo o que manda a lei), os municípios da região estão estimulando uma conduta negligente, corrupta e criminosa. Isso é o que realmente faz pedestres e motoristas vítimas da falta de segurança no trânsito...

"O motorista está sujeito à acidentes, responsabilidade civil, multas e a diversos tipos de emboscadas..."

O motorista é perseguido nas vias de trânsito porque transporta ali um patrimônio vulnerável. A placa do veículo também indica como lhe subtrair dinheiro fácil. É sempre o motorista quem paga "o pato". Alguém já viu algum ciclista ser multado por andar na contra-mão? Já viu alguém pagar multa por deixar cavalos soltos na pista? Alguém já foi multado por ficar soltando pipa distraidamente no meio da rua com linhas de cerol? Alguém já foi punido por cortar o pescoço de motociclistas com o cerol dessas pipas?

Políticos fazem quebra-molas e esqueçem de fazer calçadas...
A resposta é não! Sabe porque? Porque o que estão buscando no trânsito não é segurança, é dinheiro! Repare que a principal via de trânsito do Caminho de Búzios (bairro de Cabo Frio que não tem calçadas ou placas de sinalização) já está cheia de "quebra-molas"; e de pedestres andando no meio da rua... Se juntássemos todos os "quebra-molas" da cidade daria para fazer muitas calçadas para pedestres; que precisariam reaprender a utilizá-las.

Adeptos da demagogia (e da corrupção) usam os acidentes para transformar motoristas em vilões, vítimas em eleitores, tragédias em audiência. No final, tudo se converte em dinheiro. É o capitalismo neoliberal...

Cabe à nossa imprensa (também capitalista) esclarescer que o "quebra-molas" é um obstáculo ilegal a serviço da corrupção e do crime. Que isso causa ineficiência no transporte e "estorvo" para a população que trabalha, e precisa das vias de trânsito para se locomover. Que isso é uma agressão aos motoristas e aos turistas, que vem de lugares mais civilizados dirigindo seus carros.

Chega a me dar calafrios ouvir pessoas ignorantes pedindo aos políticos a construção de mais e mais "quebra-molas". Pedidos que são prontamente atendidos, com manifestações de apoio dessas mães que criam seus filhos soltos no meio da rua. Aliás, onde estão as creches e as ecolas municipais?

Os ladrões de veículos também agradecem essa "ajudinha" do poder público. Tudo em nome da "segurança no trânsito". De fato, os "quebra-molas" criam um ambiente propício aos crimes. Uma via segura para criminosos e insegura para motoristas.

Acompanhe no mapa do WikiCRIMES o aumento dos crimes na localidade. Faça você também o registro das ocorrências que souber, ou for vítima.




A EVOLUÇÃO DOS QUEBRA-MOLAS (engraçado)

O FALSO QUEBRA-MOLAS

12 de ago. de 2011

NOVO REFERENDO SOBRE DESARMAMENTO NO BRASIL


Por André Pereira da Silva.


Como seria a disputa entre o bem e o mal? Imagino que o bem iria tentar, com palavras, convencer o mal de que ele deveria ceder. E o mal iria tentar fazer o mesmo, sendo que ao invés de palavras, usaria armas de fogo... Assim, sob uma pragmática ameaça de morte, o bem perderia a disputa, ou a vida. 

Como vemos, a prática do mal requer certo preparo; e a do bem também. O mundo está preparado para viver esses extremos; totalmente com armas e totalmente sem armas? Os cidadãos brasileiros estariam preparados para possuir (e usar) armas? O Estado brasileiro estaria preparado para garantir a segurança de cidadãos armados; ou desarmados? O cidadão está preparado para decidir tudo isso por um referendo? 

Diante deste dilema, resolvi publicar um texto contra o desarmamento que recebi por e-mail. Embora o massacre tenha sido um fato real, não posso comprovar todos os detalhes narrados pelo autor. Entretanto, o inflamado texto está bem escrito e serve para representar a opinião daqueles que são contra o desarmamento. Outros textos, favoráveis ou contra o desarmamento poderão vir para que, criando contraste, possamos amadurecer (ou recrudescer) o voto no referendo que será realizado novamente. Leia:

A cultura de submissão e o massacre na Noruega.
(autor desconhecido)


A primeira morte no massacre da Noruega foi causada pelo maluco assassino. Todas as demais mortes foram causadas pela estupidez dos desarmamentistas, pela famigerada cultura de submissão e covardia propagada por covardes pacifistas com seus ideais "politicamente corretos".



Recapitulando: depois do ataque a bomba contra o escritório do primeiro-ministro, o psicopata atacou a tiros o acampamento de jovens do Partido Trabalhista na Ilha de Utoya, a 40 km de Oslo, deixando mais oitenta e cinco mortos.


Horrível, monstruoso? - Sim. Inevitável? - Não.
Foi o resultado da submissão e covardia, que transformam o cidadão num debilóide incapaz e sempre dependente das instituições do Estado.
Essa ideologia de renúncia ao direito e à capacidade de defender sua família, sua propriedade e sua própria vida torna o indivíduo fraco, submisso e covarde, entregando toda a responsabilidade ao governo, à polícia e ao judiciário, abrindo mão de seus meios de defesa - especialmente as armas. Limita-o a gritar debilmente: "sou da paz" e a pensar que cumpriu seu dever livrando-se do brio e da coragem.


"Não reaja", dizem os maus políticos, a grande mídia e as ONGs pra lá de suspeitas. "Nem olhe para o bandido, para que ele não tema que você o reconheça".  "Nunca ande completamente sem dinheiro, mas sempre leve algum para que o ladrão não fique irritado.
Discurso bonitinho, mas prejudicial. Na prática torna você uma vítima indefesa, dependendo da misericórdia de pessoas de má índole.

O resultado é, cada vez mais frequentemente , ser morta a vítima indefesa, mesmo sem reagir.



O que aconteceu na Noruega? 
Havia 560 pessoas na ilha e apenas um atirador. Ninguém reagiu. Seriam 560 contra um.
Mesmo assim o maluco solitário matou 85 pessoas e saiu ileso e sorridente. O agressor agiu livremente por uma hora e meia sem que ninguém lhe oferecesse qualquer resistência. Todos ficaram aguardando a chegada de um salvador.
Para, pelo menos 85 deles, o salvador nunca chegou (havia um policial dando a segurança e, alegrem-se os pacifistas das ONG's, totalmente desarmado). Foi o primeiro a ser abatido.



Quinhentos e sessenta pessoas entraram em pânico e tentaram fugir sem sequer pensar em reagir, alguns se escondendo atrás de pedras, outros se jogando ao mar, outros se escondendo no banheiro. Outros, paralisados de medo, só não foram abatidos por sorte.

Enquanto o agressor gritava que ia matar todo mundo, passeando entre corpos de vítimas já abatidas, alguns se fingiram de mortos. Houve até quem usasse outras pessoas como escudos humanos, tremendo de medo enquanto seus amigos eram alvejados e seus corpos caiam sobre ele.

Como é possível que ele tenha permanecido uma hora e meia atirando sem que ninguém entre cerca de 560 pessoas tenha gritado "PRA CIMA DELE, TODO MUNDO!"???

Resposta: porque, mais do que no Brasil, na Noruega a população é doutrinada segundo a cultura de submissão e covardia, que a torna incapaz de lutar até mesmo por suas vidas. Deixam-se matar sem combater, como cordeiros, e o lobo nem se importa com o número dos cordeiros.

Entretanto, mesmo alguns animais são capazes de atitudes muito mais dignas, solidárias e coordenadas Enquanto cordeiros e veados procuram apenas fugir, os búfalos, os porcos do mato e mesmo os pequenos macacos prego por vezes atacam em grupo, furiosamente, o agressor de um deles. Não se deixam abater pelo medo. Sua dignidade e sua coragem superaram o temor.

Naturalmente não estariam dispostos a abrir mão de usar suas armas, mesmo que sejam os pequenos dentes do macaco prego.
Agora, se você entra num galinheiro para pegar uma galinha, nenhuma outra o enfrentará. Procurarão apenas salvar a pele. "Cococó, cocorocó, ufa! Não fui eu.".

O que aconteceu no massacre na escola em Realengo?

Aqui, em nosso País, o massacre de Realengo só foi interrompido pela arma de um sargento da PM. Não fosse esse policial, que entrou pelos corredores onde só se ouviam disparos, choros e gritos - o número de vítimas seria incalculável, pois ainda havia muitas crianças para serem mortas e munição não faltava ao psicopata.
Mas tinha um homem que chegou e encerrou a tragédia porque portava uma arma. Era um policial, mas poderia ser um professor, ou qualquer cidadão honesto que portasse uma arma.

Ninguém pode esperar que se coloque um policial em cada sala de aula. Foi sorte aquele policial ter sido encontrado por uma criança a três quadras dali, mesmo assim chegou tarde para doze crianças. Houvesse um policial na escola, certamente o psicopata o teria morto a traição antes do massacre.

Apenas uma cultura de reação e pessoas armadas o poderiam ter evitado.

Ainda em nosso País, há algum tempo atrás, um maluco, estudante de medicina, sob efeito de remédios, iniciou um massacre em um cinema. Não me lembro quantos matou, mas várias pessoas, ignorando o medo, pularam em cima e o dominaram. É assim que se faz;
Melhor teria sido se algumas dessas pessoas honradas estivessem armadas.
Naturalmente a mídia desestimula: É perigoso reagir. Mais perigoso é se deixar matar.

A Noruega, país de população ambientalista, parece ter perdido a referência da realidade na tentativa pacifista de "interagir" com criminosos e animais selvagens, todo mundo é da " paz".

Na Suíça isso teria sido diferente; o psicopata cairia rapinho, morto no chão. A Suíça é um pais pacífico, é, mas o mais armado a nível de cidadania. Pacífico, não pacifista. Tranquilo, não covarde.
Se, na Noruega, um estivesse armado no meio da confusão, a tragédia teria sido menor, mas lá o cidadão não pode ter armas. Nem a polícia. A Noruega é uma das patrocinadoras das ONG's  "Viva Rio" e "Sou da Paz" que atuam no nosso Brasil.

Emblemático, não acham?

Se o desarmamento e o incentivo à "não reação" incentivam o banditismo, complicando a segurança pública, pior ainda é quando se trata da segurança nacional. Aí então é que atrai todas as desgraças. A Noruega, com seu pacifismo e sua debilidade militar, atraiu simultaneamente a invasão britânica e a alemã na II Guerra, e sua capital foi tomada por uma banda de música, enquanto a Suíça ficou sem ser invadida nas duas grandes guerras.

Por que será? - É porque a Suíça reage e sua população é armada. A Noruega, desarmada e pacifista, ou seja, acovardada, é invadida e ocupada.

A Suíça, corajosa e bem armada, conquista o direito de viver em paz. 
Está na hora de pensarmos que tipo de nação queremos ser.
Se queremos ser um grupo de pessoas vestidas de branco, choramingando para conscientizar os malfeitores, se queremos nossos filhos amedrontados, encerrados em casa, ou se os queremos "pisando firme, cantando alto e sorrindo livres".

24 de jan. de 2011

PRONTA RESPOSTA ARMADA E CRIMINOSA

Por André Pereira da Silva


Cadê a polícia?


Apesar de comum, o serviço privado de monitoramento de alarmes com Pronta Resposta "Armada" é CRIME no Brasil. A despeito disso, muitas empresas estabeleceram o serviço de monitoramento como norma de trabalho, praticando os crimes de Posse e Porte ilegal de arma de fogo.


Sem fiscalização federal, muitas empresas agem com funcionários sem registro (fixos e eventuais) que se deslocam em “viaturas”, portando armas frias (com numeração raspada) e sem registro, ostentando armas de uso permitido e até de uso restrito das forças armadas...

Como isso é possível? Com o velho jeitinho brasileiro: pagando “proteção” à militocracia corrupta regional. Desse modo, organizações privadas se confundem à Polícia para implantar um serviço armado, ostensivo, intimidatório e sem qualquer amparo legal. Assim, oferecem ao mercado consumidor um serviço modernoso e criminoso.

Essa (in)segurança inibe ladrões (e clientes), estabelecendo uma concorrência desleal; prejudicando o mercado da vigilância eletrônica em várias cidades do Brasil.

Embora falte uma legislação específica para o setor, as leis vigentes já proíbem o trânsito de vigilantes armados pelas vias públicas. O trânsito com armas registradas tem que obedecer a rígidos parâmetros legais. Porém, nenhuma lei vigente autoriza a Pronta Resposta armada oferecida pelas empresas privadas de monitoramento de alarmes.

A atuação legal de vigilantes armados está restrita ao interior da propriedade privada do contratante, proibida nas ruas. Um vigilante que trabalha armado (a arma e a munição tem que ser da empresa, autorizada pela Polícia Federal) não pode sair à rua armado sequer para um tomar café na padaria. O vigilante que fizer isso está sujeito a ser preso e responder por porte ilegal de arma; a empresa de vigilância pode ser multada e até perder a suposta autorização.

Fornecedores, clientes, todos podem responder pelos crimes de posse e porte ilegal de arma de fogo e pelos homicídios que houverem. Esse risco aumenta se o serviço de vigilância for clandestino: empresa sem registro e autorização da PF, com falso vigilante (sem curso preparatório e ATA), com armas sem registro...  Neste caso, o cliente poderá responder até como mandante dos homicídios, por ter contratado grupos armados para executar ilegalmente tais serviços.

Vigilantes privados não têm poder público para atuarem como polícia nas vias públicas, como ocorre na Pronta Resposta a alarmes. Entretanto, visitar o local alarmado desarmado, sem a presença da polícia é um risco para todos, pois existe a possibilidade de confronto com bandidos armados, ainda no local. 


Sem a presença do proprietário, sem as chaves do local e sem acesso interno, esses "vigilantes" só podem fazer uma precária vistoria externa, lá da rua. Mas essa inspeção visual pode ser feita através de um sistema de observação remota, com câmeras diurnas e noturnas. Além de ser legal, é algo bem mais eficiente e eficaz, por poder gravar as imagens...


Se a Pronta Resposta armada é criminosa e perigosa para a sociedade, desarmada ela é inútil para o cliente e perigosa para quem faz o trabalho. Chamar a polícia pelo telefone qualquer um faz, não se precisa de monitoramento para isso. Basta ligar 190...


Porém, a rapidez da resposta da Polícia vai depender do nível local de corrupção e de prevaricação da instituição; dos agentes da segurança pública estarem ou não envolvidos nesses negócios privados ($)...

6 de set. de 2010

A SEGURANÇA PÚBLICA NO ATUAL ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO(A)

Por André Pereira da Silva.


No estado democrático de direito, a sociedade civil precisa ter uma polícia legítima. Uma polícia formada por cidadãos policiais, para cumprir e fazer cumprir nossas leis. Uma Polícia civil, que faça o ciclo completo de policiamento: ostensivo, preventivo, investigativo e judicial. Uma polícia Civilizada: mais ostensiva e menos repressiva; mais preventiva e menos restritiva; mais investigativa e menos extorsiva, mais judicial e menos abusiva.

Numa democracia madura, o policiamento militar só deve ser feito em estado de sítio, decretado pelo Estado sob ameaça estrangeira. A força militar é para os inimigos da nação, não para cidadãos brasileiros suspeitos de crimes comuns, meros infratores das leis. É estranho falar em estado democrático de direito no Brasil, onde ainda se mantém Polícias Militares para vigiar a população civil.

POLICIAMENTO CIVIL COM CICLO COMPLETO: RESPEITO AOS DIREITOS E LIBERDADES INDIVIDUAIS.

Basta uma polícia fazendo o ciclo completo de policiamento para se garantir a ordem e a paz social; respeitando os direitos civis, humanos e as liberdades individuais. A polícia do Estado democrático deve ser civil, não militar. Contudo, a sociedade brasileira mantém uma polícia alienígena, formada por militares. Desse modo, a sociedade que pretende ser democrática comete um erro estratégico grave.

Uma das causas da violência policial é a impunidade. No Brasil, os crimes de policiais (militares) praticados no serviço público não são julgados por civis, mas por militares. Como são julgados os militares que mataram civis em serviço? Os Tribunais Militares não dão devida resposta à sociedade civil nos crimes cometidos por militares nas ruas públicas. A caserna não oferece a transparência necessária à democracia, o que acaba gerando o clima de opressão e impunidade.

Comparando, o que seria um crime para um civil, para um militar poderia ser uma simples missão de guerra. Nos tribunais militares, as mortes nem sempre são crimes de guerra. Na caserna, um grande homicida pode ser condecorado herói militar, e presenteado com os “espólios de guerra”. Tradicionalmente, os militares que vencem a batalha ficam com os objetos deixados pelos inimigos mortos no local. Afinal, guerra é guerra!

Entretanto, o trabalho da polícia é preservar as vidas, resguardar o local, as provas e o patrimônio, impedindo o saque. Preservar o patrimônio não é colocá-lo no bolso da farda, ou na mala da viatura... Brasileiros infratores não são inimigos e o patrimônio privado não é espólio de guerra.

A polícia militarizada foi criada pelo governo militar em 1977, em pleno regime de exceção. Nesse modelo, os cidadãos que cometem crimes estão sujeitos a serem tratados pelos militares como “inimigos”. Desde então, nos acostumamos a um “Estado de Sitio” permanente. O cidadão de bem ficou sujeito a averiguações ameaçadoras e abusivas. Torturas e espancamentos nos interrogatórios se tornaram tão comuns quanto os saques patrimoniais.

A ditadura cedeu lugar à democracia, mas esse modelo de policiamento mantém o Estado autoritário e inseguro. A população sofre com os excessos da força policial, embora necessário maior combate à criminalidade. Infratores (pobres ou azarados) ainda podem sofrer execuções sumárias e extrajudiciais, como num estado de sítio. 


Esse modelo de segurança pública obriga a burguesia a pagar por segurança clandestina (milícias). Mantém um clima de guerra, onde cidadãos inocentes acabam sendo vítimas das balas perdidas.

Vários projetos propõem ampliação das polícias civis e redução das polícias militares com realocação de recursos humanos e materiais. Muitos dos modelos propostos são melhores do que o atual modelo de segurança pública: militocrático e antidemocrático.

29 de jul. de 2010

A IMPRESCINDÍVEL TECNOLOGIA

Por André Pereira da Silva.




Irreversivelmente, a tecnologia ocupou lugar na sociedade. A máquina de calcular aposentou o lápis e a tabuada. No início, essa tecnologia também sofreu resistências, mas hoje está em pleno uso. Com ela, fazemos contas com maior rapidez e precisão que no passado. Sem a máquina de calcular, o cidadão moderno hoje perderia tempo, eficiência e competitividade.

Portanto, para se ter um diferencial competitivo, pessoas e empresas precisam adotar tecnologias para desempenhar as atividades mais cotidianas. Hoje, todo mundo quer ter um telefone celular, um computador, além das ferramentas específicas de cada profissão...

Na gestão da segurança privada não é diferente. Sabe-se que a Vigilância é o ônus da Segurança. Hoje não se consegue mais desempenhar essa atividade sem o Sistema Eletrônico de Vigilância. Sem esta ferramenta, aliada a outros ítens de gestão, não se consegue economia, eficiência e nem eficácia na difícil tarefa de vigiar; não se consegue atingir objetivos estratégicos na segurança.

SISTEMAS DE ALARME

Convencionais ou monitorados, são necessários quando se precisa ter conhecimento imediato de algum evento (ex.: invasão, furto, roubo, incêndio...) e se quer inibir ou impedir os mesmos. Com uma gestão correta, podem ser usados na indústria, no comércio e nas residências, nas propriedades urbanas ou rurais.

Sistemas de alarme com sensores adequados também podem ser utilizados em ambientes abertos, como quintais ou galpões, criando zonas de segurança ao redor da edificação principal. Assim, vigiam bens em locais externos e detectam as invasões antes de ocorrerem os arrombamentos, antes da penetração na edificação. Os sistemas externos podem disparar o alarme e inibir a ação invasora antes de ocorrer um confronto.

SISTEMAS DE OBSERVAÇÃO

Auxiliam a vigilância de determinados locais através de câmeras, microfones e monitores de vídeo. Podem gravar e transmitir os sons e as imagens para um ou mais monitores, locais ou remotos. Aumentam a eficiência da vigilância e servem como ferramentas administrativas e de controle de qualidade. Imagens de locais alarmados instruem inquéritos policiais e são provas judiciais.

CERCAS ELETRÔNICAS

Ajudam a conter invasões. Porém, também não são soluções absolutas na segurança de um local. Devem fazer parte de uma estratégia, estabelecida por um gestor de segurança. Numa fiação de aço inox, esticada acima dos 2,20m por hastes de metal com isoladores plásticos, é lançada uma corrente pulsante de alta tensão. A central fornece até 15.000V e detecta descargas elétricas em algum invasor, soando um alarme. Essa tecnologia não mata nem provoca lesões corporais nos invasores, cumprindo uma importante função na estratégia de segurança sem descumprir as leis.


A moderna gestão da segurança privada também requer tecnologia!



Contudo, a tecnologia não elimina a gestão e nem resolve tudo sozinha. Para segurança, a tecnologia precisa ser planejada, gerida e utilizada estrategicamente.


Com tantas opções tecnológicas, o consumidor deve estar informado e ser orientado, caso a caso, sobre o que mais convém diante de seus fatores de risco, de suas condições ambientais, operacionais e econômicas.


Falando nisso, você poderá gostar de ler:

A QUEM CABE A GESTÃO DA SEGURANÇA ELETRÔNICA?


PESQUISAS DE CONFIANÇA NA SEGURANÇA PÚBLICA E PRIVADA.

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