12 de ago. de 2011

NOVO REFERENDO SOBRE DESARMAMENTO NO BRASIL


Por André Pereira da Silva.


Como seria a disputa entre o bem e o mal? Imagino que o bem iria tentar, com palavras, convencer o mal de que ele deveria ceder. E o mal iria tentar fazer o mesmo, sendo que ao invés de palavras, usaria armas de fogo... Assim, sob uma pragmática ameaça de morte, o bem perderia a disputa, ou a vida. 

Como vemos, a prática do mal requer certo preparo; e a do bem também. O mundo está preparado para viver esses extremos; totalmente com armas e totalmente sem armas? Os cidadãos brasileiros estariam preparados para possuir (e usar) armas? O Estado brasileiro estaria preparado para garantir a segurança de cidadãos armados; ou desarmados? O cidadão está preparado para decidir tudo isso por um referendo? 

Diante deste dilema, resolvi publicar um texto contra o desarmamento que recebi por e-mail. Embora o massacre tenha sido um fato real, não posso comprovar todos os detalhes narrados pelo autor. Entretanto, o inflamado texto está bem escrito e serve para representar a opinião daqueles que são contra o desarmamento. Outros textos, favoráveis ou contra o desarmamento poderão vir para que, criando contraste, possamos amadurecer (ou recrudescer) o voto no referendo que será realizado novamente. Leia:

A cultura de submissão e o massacre na Noruega.
(autor desconhecido)


A primeira morte no massacre da Noruega foi causada pelo maluco assassino. Todas as demais mortes foram causadas pela estupidez dos desarmamentistas, pela famigerada cultura de submissão e covardia propagada por covardes pacifistas com seus ideais "politicamente corretos".



Recapitulando: depois do ataque a bomba contra o escritório do primeiro-ministro, o psicopata atacou a tiros o acampamento de jovens do Partido Trabalhista na Ilha de Utoya, a 40 km de Oslo, deixando mais oitenta e cinco mortos.


Horrível, monstruoso? - Sim. Inevitável? - Não.
Foi o resultado da submissão e covardia, que transformam o cidadão num debilóide incapaz e sempre dependente das instituições do Estado.
Essa ideologia de renúncia ao direito e à capacidade de defender sua família, sua propriedade e sua própria vida torna o indivíduo fraco, submisso e covarde, entregando toda a responsabilidade ao governo, à polícia e ao judiciário, abrindo mão de seus meios de defesa - especialmente as armas. Limita-o a gritar debilmente: "sou da paz" e a pensar que cumpriu seu dever livrando-se do brio e da coragem.


"Não reaja", dizem os maus políticos, a grande mídia e as ONGs pra lá de suspeitas. "Nem olhe para o bandido, para que ele não tema que você o reconheça".  "Nunca ande completamente sem dinheiro, mas sempre leve algum para que o ladrão não fique irritado.
Discurso bonitinho, mas prejudicial. Na prática torna você uma vítima indefesa, dependendo da misericórdia de pessoas de má índole.

O resultado é, cada vez mais frequentemente , ser morta a vítima indefesa, mesmo sem reagir.



O que aconteceu na Noruega? 
Havia 560 pessoas na ilha e apenas um atirador. Ninguém reagiu. Seriam 560 contra um.
Mesmo assim o maluco solitário matou 85 pessoas e saiu ileso e sorridente. O agressor agiu livremente por uma hora e meia sem que ninguém lhe oferecesse qualquer resistência. Todos ficaram aguardando a chegada de um salvador.
Para, pelo menos 85 deles, o salvador nunca chegou (havia um policial dando a segurança e, alegrem-se os pacifistas das ONG's, totalmente desarmado). Foi o primeiro a ser abatido.



Quinhentos e sessenta pessoas entraram em pânico e tentaram fugir sem sequer pensar em reagir, alguns se escondendo atrás de pedras, outros se jogando ao mar, outros se escondendo no banheiro. Outros, paralisados de medo, só não foram abatidos por sorte.

Enquanto o agressor gritava que ia matar todo mundo, passeando entre corpos de vítimas já abatidas, alguns se fingiram de mortos. Houve até quem usasse outras pessoas como escudos humanos, tremendo de medo enquanto seus amigos eram alvejados e seus corpos caiam sobre ele.

Como é possível que ele tenha permanecido uma hora e meia atirando sem que ninguém entre cerca de 560 pessoas tenha gritado "PRA CIMA DELE, TODO MUNDO!"???

Resposta: porque, mais do que no Brasil, na Noruega a população é doutrinada segundo a cultura de submissão e covardia, que a torna incapaz de lutar até mesmo por suas vidas. Deixam-se matar sem combater, como cordeiros, e o lobo nem se importa com o número dos cordeiros.

Entretanto, mesmo alguns animais são capazes de atitudes muito mais dignas, solidárias e coordenadas Enquanto cordeiros e veados procuram apenas fugir, os búfalos, os porcos do mato e mesmo os pequenos macacos prego por vezes atacam em grupo, furiosamente, o agressor de um deles. Não se deixam abater pelo medo. Sua dignidade e sua coragem superaram o temor.

Naturalmente não estariam dispostos a abrir mão de usar suas armas, mesmo que sejam os pequenos dentes do macaco prego.
Agora, se você entra num galinheiro para pegar uma galinha, nenhuma outra o enfrentará. Procurarão apenas salvar a pele. "Cococó, cocorocó, ufa! Não fui eu.".

O que aconteceu no massacre na escola em Realengo?

Aqui, em nosso País, o massacre de Realengo só foi interrompido pela arma de um sargento da PM. Não fosse esse policial, que entrou pelos corredores onde só se ouviam disparos, choros e gritos - o número de vítimas seria incalculável, pois ainda havia muitas crianças para serem mortas e munição não faltava ao psicopata.
Mas tinha um homem que chegou e encerrou a tragédia porque portava uma arma. Era um policial, mas poderia ser um professor, ou qualquer cidadão honesto que portasse uma arma.

Ninguém pode esperar que se coloque um policial em cada sala de aula. Foi sorte aquele policial ter sido encontrado por uma criança a três quadras dali, mesmo assim chegou tarde para doze crianças. Houvesse um policial na escola, certamente o psicopata o teria morto a traição antes do massacre.

Apenas uma cultura de reação e pessoas armadas o poderiam ter evitado.

Ainda em nosso País, há algum tempo atrás, um maluco, estudante de medicina, sob efeito de remédios, iniciou um massacre em um cinema. Não me lembro quantos matou, mas várias pessoas, ignorando o medo, pularam em cima e o dominaram. É assim que se faz;
Melhor teria sido se algumas dessas pessoas honradas estivessem armadas.
Naturalmente a mídia desestimula: É perigoso reagir. Mais perigoso é se deixar matar.

A Noruega, país de população ambientalista, parece ter perdido a referência da realidade na tentativa pacifista de "interagir" com criminosos e animais selvagens, todo mundo é da " paz".

Na Suíça isso teria sido diferente; o psicopata cairia rapinho, morto no chão. A Suíça é um pais pacífico, é, mas o mais armado a nível de cidadania. Pacífico, não pacifista. Tranquilo, não covarde.
Se, na Noruega, um estivesse armado no meio da confusão, a tragédia teria sido menor, mas lá o cidadão não pode ter armas. Nem a polícia. A Noruega é uma das patrocinadoras das ONG's  "Viva Rio" e "Sou da Paz" que atuam no nosso Brasil.

Emblemático, não acham?

Se o desarmamento e o incentivo à "não reação" incentivam o banditismo, complicando a segurança pública, pior ainda é quando se trata da segurança nacional. Aí então é que atrai todas as desgraças. A Noruega, com seu pacifismo e sua debilidade militar, atraiu simultaneamente a invasão britânica e a alemã na II Guerra, e sua capital foi tomada por uma banda de música, enquanto a Suíça ficou sem ser invadida nas duas grandes guerras.

Por que será? - É porque a Suíça reage e sua população é armada. A Noruega, desarmada e pacifista, ou seja, acovardada, é invadida e ocupada.

A Suíça, corajosa e bem armada, conquista o direito de viver em paz. 
Está na hora de pensarmos que tipo de nação queremos ser.
Se queremos ser um grupo de pessoas vestidas de branco, choramingando para conscientizar os malfeitores, se queremos nossos filhos amedrontados, encerrados em casa, ou se os queremos "pisando firme, cantando alto e sorrindo livres".

PESQUISAS DE CONFIANÇA NA SEGURANÇA PÚBLICA E PRIVADA.

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