8 de out. de 2012

CUSTEAR GRUPOS ARMADOS AGORA DÁ CADEIA...



Fica o alerta para comerciantes, empresários, síndicos, moradores e donas de casa: a nova Lei 12.720/2012 tornou CRIME contra a paz pública contratar grupos clandestinos armados para prestar serviços de Segurança Privada ou de Pronta Resposta a Alarmes monitorados.

Não adiantará dizer que não sabia da lei, sancionada pela presidente Dilma em 28 de setembro de 2012, que já está em pleno vigor.

Acho desnecessário, mas para evitar problemas com a lei, algumas empresas já estão colocando cartazes como este, ao lado:

A nova lei alterou o CODIGO PENAL nos artigos 121 e 129 e ainda instituiu o artigo 288-A, que dispõe sobre os crimes de formação de quadrilhas, de grupos de extermínio e de constituição de milícias privadas.

Fiz um resumo simples da lei para que os gestores da própria segurança possam entender:


CÓDIGO PENAL


TÍTULO I - DOS CRIMES CONTRA A PESSOA


CAPÍTULO I - DOS CRIMES CONTRA A VIDA


Homicídio simples

Art. 121 - Matar alguém:

Pena - reclusão, de seis a vinte anos.


Homicídio culposo

§ 3º - Se o homicídio é culposo:

Pena - detenção, de um a três anos.


Aumento de pena

§ 6º - A pena é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado por milícia privada, sob o pretexto de prestação de serviço de segurança, ou por grupo de extermínio.


TÍTULO IX - DOS CRIMES CONTRA A PAZ PÚBLICA


Formação de quadrilha ou bando

Art. 288 - Associarem-se mais de três pessoas, em quadrilha ou bando, para o fim de cometer crimes:

Pena - reclusão, de um a três anos. (Vide Lei 8.072, de 25.7.1990)

Parágrafo único - A pena aplica-se em dobro, se a quadrilha ou bando é armado.


Constituição de milícia privada

Art. 288-A - Constituir, organizar, integrar, manter ou custear organização paramilitar, milícia particular, grupo ou esquadrão com a finalidade de praticar qualquer dos crimes previstos neste Código.

Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos. (Incluído dada pela Lei nº 12.720, de 2012)

Fonte:

Presidência da República

Casa Civil

Subchefia para Assuntos Jurídicos

Links

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12720.htm

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848.htm

Leia também
PRONTA RESPOSTA ARMADA E CRIMINOSA
http://culturadaseguranca.blogspot.com.br/2011/01/pronta-resposta-armada-e-criminosa.html

30 de ago. de 2012

DESEJO x MEDO = RISCO x SEGURANÇA

Qual seria a motivação da SEGURANÇA?


O DESEJO é o impulso essencial que move as pessoas, que também pode ser chamado de sonho. A motivação vital básica para as pessoas produzirem esforços na direção dos objetivos desejados. Quando, neste caminho surge um fato sinistro ou uma ameaça, outro impulso vital exige esforços pela Segurança: o MEDO.

O medo não é algo desejado, visto que é um retrocesso no fluxo do desejo. É um desconforto íntimo, que produz apenas estímulos irracionais, que exigem uma ação inconsciente e premente: fugir, correr, voltar para lugar seguro. Como um gato que desejava comer uma sardinha, quando foi surpreendido por um cão feroz no caminho...

Porém, o medo é algo natural nos animais. Sem ele, não se preservaria a vida, pois, invez de fugir, o pequeno gato enfrentaria o enorme cão, e morreria...

Mas, a vida moderna também é cheia de riscos - e de medos. Sem nenhum tipo de medo também não se preservaria a vida nem o patrimônio, que foi longamente desejado e duramente conquistado.

Mas o simples medo não resolve os riscos e as questões de segurança... É o desejo de acabar com aquilo que produz o medo que motiva pessoas para a segurança - que deve ser vista como um jeito inteligente de garantir o fluxo dos desejos, dos sonhos e da liberdade para novas e variadas conquistas.

A segurança se torna um objetivo desejado quando as pessoas percebem a necessidade de controlar medos para gerir riscos  e garantir sonhos. A segurança começa quando se controla o medo, para garantir o fluxo da vida, que deve seguir seu curso do modo mais seguro e feliz possível...

A gestão de segurança deve criar soluções preventivas para zelar, vigiar e proteger pessoas e patrimônios... Então, a segurança deve sempre surgir de um ganho de capacidade, consciente, inteligente e racional - nunca do medo.

Poderíamos dizer que o desejo está para o risco como o medo está para a segurança, criando uma fórmula de equilíbrio vital:

DESEJO x MEDO = RISCO x SEGURANÇA.

25 de ago. de 2012

SECURITY COACHING: Ajuda na Autogestão da Segurança.

   

O Security Coaching visa levar pessoas do estado atual (inseguro) para o estado desejado (seguro), ajudando o gestor a tratar a segurança íntima e ambiental em conjunto, em aspecto humano e patrimonial como um todo. Parte de uma visão ampla para criar (e alcançar) objetivos pessoais específicos na segurança.

Como por exemplo, através da Autogestão podemos:
1- Melhorar segurança interior (íntima) e exterior (ambiente) para obter tranquilidade, felicidade.
2- Criar sistemas de segurança em casa para viajar ou se ausentar.
3- Criar sistemas de vigilância para controlar seu negócio, mesmo na sua ausência...

As questões de segurança pessoal e patrimonial estão interligadas, nas quais, tanto o comportamento pessoal dos gestores e dos colaboradores, como fatores externos vão afetar a segurança das pessoas e das organizações como um todo. É preciso uma gestão de segurança integral, adequando metas pessoais e objetivos empresariais aos diversos parâmetros existentes no ambiente.


A- O processo de coaching pode ajudar o gestor a tratar sua segurança pessoal (íntima), visando:

1- Aprimorar sua inteligência emocional, fazendo aflorar consciência, noção e percepção.

2- Controlar receios, medos e tecnofobias que possam prejudicar a gestão da segurança.

3- Auxiliar na identificação de riscos subjetivos e objetivos, imaginários e reais.

4- Identificar outros fatores íntimos que possam interferir na gestão da segurança.

5- Trazer resultados positivos para a vida pessoal e profissional do gestor.


B- O processo de coaching pode ajudar o gestor a tratar a segurança patrimonial (ambiente), visando:

1- Aprimorar a administração da organização, simplificando a gestão da segurança.

2- Auxiliar busca, captação e a implantação de recursos humanos e tecnológicos.

3- Desenvolver inteligência com estratégias, táticas e técnicas na gestão de segurança.

4- Conhecer recursos humanos e tecnológicos disponíveis, parâmetros econômicos e legais.

5- Utilizar recursos disponíveis, com controle total dos aparatos de segurança, dentro da lei.

A partir do Security Coaching, o gestor pode se capacitar para criar suas próprias estratégias de segurança com uma “noção integral”; obter uma visão clara do objetivo estratégico de cada item de segurança implantado, do compartilhamento da missão-atribuição de cada colaborador e das responsabilidades legais; fazer a coordenação estratégica, tática e técnica do plano de segurança orgânica. Com informação clara e compartilhada, pode criar e manter a sinergia entre gestores, stakeholders e colaboradores em parcerias multidisciplinares, reduzindo a entropia na organização.

Enfim, o Security Coaching visa capacitar o gestor para uma gestão da segurança integral, que requer visão global, ações com foco, tecnologias, planejamento... Uma gestão integral que resulte na concretização de objetivos estratégicos na segurança, alinhados com os desejos pessoais do gestor e de seus colaboradores.

Maiores informações pelo Tel.: (22) 2629-2790 e (22) 9-9978-7788.

Nome Skype: eletroguardandre

2 de jul. de 2012

O Estigma Mitológico Apologético da criminalidade bem sucedida. (Parte I)

No popular, isso significa apenas dizer: "se o ladrão quiser, nada pode contê-lo". Será que isso é verdade?

Com 17 anos de experiência no ramo, ouso discordar disso. Defendo a tese de que esse comportamento existe apenas para justificar o baixo investimento em medidas preventivas de segurança - que não trarão renda, mas algumas despesas.

Veja o repeito que o "Senhor" Ladrão ganhou desse pequeno gestor, que adotou medidas simpáticas ao crime (criminosas) para tentar amenizar seu problema de segurança.
 O problema é que, nos parâmetros do sistema econômico capitalista, não há lugar para despesas, só para lucros. Por isso, os gestores mantém prioridade, foco e investimentos nos setores que produzem renda nas organizações, afastando a Cultura da Segurança para conter despesas, mesmo que necessárias. O baixo nível de investimento em medidas preventivas de segurança e as altas taxas de omissão, negligência e impunidade é que trazem como consequência o sucesso criminoso.

O sucesso criminoso e a baixa autoestima dos gestores desenvolve o estigma mitológico da criminalidade bem sucedida. A glamourização dos atos criminosos e a apologia ao crime surgem para encobrir o fracasso da gestão de segurança, que trazem como justificativa frases como esta: "não importa o que se faça, os criminosos serão sempre bem sucedidos"...



O Estigma Mitológico Apologético da criminalidade bem sucedida. (Parte II)

MISTICISMO NA SEGURANÇA
O pensamento mitológico deixa os gestores inertes, rendidos por antecipação. O curioso é que os gestores mudam esse pensamento (e comportamento) assim que os crimes ocorrem. Ao sofrerem crimes reais os gestores "acordam"! Saem da inércia e tomam medidas urgentes (e concretas) de segurança...

Na realidade, os fatos criminosos (ocorridos no ambiente dos gestores) fazem o mito desaparecer instantaneamente - ao menos até que a sensação de segurança local volte e traga de volta a costumeira negligência, com sua velha justificativa (mitológica) contra gastos na segurança.

Continue lendo e saiba como evitar o azar.

O que o sucesso criminoso torna claro é o fracasso da gestão capitalista de segurança, onde o sistema econômico gera riscos e dificulta as soluções de segurança. Sistema em que os gestores não agem preventivamente aos riscos, apenas reagem aos fatos criminosos já ocorridos nas organizações. Reações póstumas e ineficazes, que acabam saindo muito mais caras e imprevisíveis. Sistema que obriga todos a supervalorizar o dinheiro, desvalorizar a segurança, menosprezar a natureza e a vida humana...

O Sistema econômico gera o Estigma Mitológico Apologético, que gera e mantém essa inércia - enquanto os gestores ainda estão se sentindo razoavelmente seguros. A partir daí, são os fatos criminosos, traumas e prejuízos que vão fazer essa inércia desaparecer.

Nos momentos de desespero, os gestores passam a gastar dinheiro e a comprar qualquer "solução" disponível no mercado, sem qualquer planejamento. Além das fábulas criminais, entre outras crenças e superstições, alguns gestores passam a acreditar que o "mercado" oferecerá soluções instantâneas de segurança, em kits embrulhados para presente...

Passado o susto, os gestores escondem o fracasso fático da gestão atrás da a mitologia apologética do crime. Uma complicação que obscurece os fatos para aliviar a vergonha dos gestores, vitimas do sistema econômico e cultural vigente. Afinal, é mais "vantajoso" ser roubado por Semideuses do crime que perder para simples ladrões de galinha: pobres, desnutridos e desqualificados; que praticam crimes banais, plenamente evitáveis.

Outros gestores preferem soluções mais drásticas e criminosas, fornecidas pelos próprios bandidos ou milícias, pensando serem estas mais rápidas e eficazes. Justificam: "Se não pode vencê-los, junte-se à eles": uma evolução sinistra do velho pragmatismo amoral capitalista.

No sistema econômico capitalista, investir é mesmo uma ousadia. Assim como o crime, a Segurança é um empreendimento: requer vontade, planejamento, inteligência, capacitação, tecnologia, responsabilidade, comprometimento, sinergia e coragem de investir. Entretanto, a segurança não vai trazer lucros, vantagens econômicas ou comerciais. Por isso, a segurança é coisa cada vez mais rara.

Paradoxo: como combater Semideuses do crime com simples profissionais da segurança, reris mortais? Seria necessário contratar a própria Securitas, a Deusa da segurança do império romano? Será que os profissionais da segurança, justamente por serem apenas reris mortais, poderiam enfrentar os Semideuses do crime, cobrando um "preçim bem baratim"?

Diante de tantas incertezas, os gestores não enxergam os riscos e nem a segurança (não existem sintomas visíveis dos riscos ou da segurança), só os custos($). Ao evitar custos, a maioria acaba evitando mesmo é a segurança...

Assim, muitos gestores se mantém capitalizados e desprotegidos, mitológicos e cheios de fé, sem saberem como investir e nem a quem confiar uma consultoria para auxiliar sua gestão de segurança. Por isso, muitos gestores rezam aos Deuses, sem fazerem os empreendimentos necessários em segurança.

Aos avarentos, sugiro que rezem em casa, pois, rezar na igreja pode custar 10% (dízimo) de toda a sua renda. Essa é a lógica desse sistema econômico, gerador de riscos e de certos tipos de fé...

O Estigma Mitológico Apologético da criminalidade bem sucedida. (Parte III)

INTELIGÊNCIA NA SEGURANÇA
Além de ser um complexo de problemas (econômico, social, místico, religioso, administrativo, tecnológico, operacional...), a segurança também é um paradoxo moral: como pode um jovem “desqualificado” ter tanta dificuldade para conseguir um empreguinho nas "inatingíveis" organizações e, ao mesmo tempo, ter tanta facilidade para roubar estas mesmas organizações?

Além da vantagem econômica obtida ilegalmente, esse previsível crime faz uma prova perversa da "inteligência" desse jovem criminoso. Pior: prova a falta de inteligência da organização, da sociedade, do Estado e do próprio sistema econômico...

Enquanto os marginais estão desmistificando (e roubando) as organizações (dentre elas os condomínios e as igrejas), as organizações estão percorrendo o caminho inverso. Os gestores estão recuando; regredindo diante dos paradoxos morais devido aos parâmetros ecônomicos.

Sem romper algumas regras do pensamento econômico, fica difícil criar coragem e implantar estratégias e políticas de segurança necessárias, sem infringir a lei. Aliás, muitos preferem infringir a lei que sair dos parâmetros do sistema econômico (lucros e vantagens)...

Diferente do fracasso, o sucesso da segurança é invisível, já que as ações criminosas, quando evitadas, ninguém percebe. Entretanto, é conveniente (?) que fique assim, pois, de acordo com as regras do sistema econômico, a maior visibilidade do sucesso da segurança privada tornaria o serviço mais caro, e afastaria ainda mais a segurança das organizações econômicas, focadas apenas no lucro...

Na verdade, esse preço acaba sendo regulado mais pela inércia dos gestores (em demanda negativa) que pela "saudável concorrência". Isto é outra incoerência do sistema econômico: neste setor (segurança) não deveria existir concorrência, mas sinergia entre gestores, colaboradores, usuários, Estado e sociedade...

Particularmente, penso que a segurança deveria ser monopólio exclusivo do Estado, e não deveria ser jamais privatizada. Contudo, haja vista a qualidade da administração pública, dos eleitores e dos políticos eleitos, onde tudo é corrompido por esse sistema econômico...

Na segurança Privada, mesmo que os objetivos estratégicos estejam sendo plenamente alcançados na organização, ninguém vê. Por isso, muitos colaboradores acham que a segurança é uma luta inglória - o que nos traz de volta ao estigma mitológico apologético da criminalidade bem sucedida...

Assim, fica escondido o sucesso da estratégia de segurança, havendo ainda quem diga que o dinheiro foi gasto à toa, vez que não houve crime... Porém, quando as ações criminosas são bem sucedidas, e visíveis, elas revelam imediatamente o fracasso da gestão de segurança, exigindo muitas explicações dos gestores, de quem se pretende cobrar os prejuízos... Coisas do capitalismo.

O Estigma Mitológico Apologético da criminalidade bem sucedida. (Parte IV)

MORAL DA SEGURANÇA.
Além dos prejuízos imediatos, as ações criminosas bem sucedidas levantam suspeitas contra gestores e colaboradores da segurança: ganância, irresponsabilidade, incompetência, negligência, conivência e fraude na organização. Ou seja, além do prejuízo material da organização, o sucesso de um evento criminoso ainda deixa um prejuízo moral para o gestor e seus colaboradores. Isto aumenta a responsabilidade dos que trabalham pela segurança.

Por isto, os gestores precisam rever suas estratégias para manter a sinergia na organização; os abnegados colaboradores precisam sempre rever suas funções táticas e técnicas; e os usuários dos sistemas estarem atentos às normas de utilização... Enfim, todos estarem comprometidos e interessados na segurança, cada um no seu papel, atribuição ou missão.


Estudos de vulnerabilidades e estratégias de segurança são baseados na experiência de eventos criminosos passados, bem sucedidos ou não. Com ajuda especializada, aprende-se até com eventos criminosos ocorridos em outras organizações. A cada nova ação criminosa (bem ou mal sucedida) se pode trazer algo útil para a gestão de segurança da organização vitimada, assim como às demais.

O gestor da Segurança deve sempre motivar e apoiar os colaboradores, visando manter a sinergia do grupo. Observar os comportamentos humanos, que provocam as falhas tecnológicas e outros riscos. A prevenção e a vigilância são o ônus da segurança, pois os eventos criminosos têm natureza imprevista e inovadora.

Neste jogo de inteligência, a vigilância eletrônica pode ser uma boa tática para reduzir os custos, aumentar a eficiência e a eficácia da tarefa de vigiar. Porém, esta tática deve estar aliada a outras medidas de segurança, formando um conjunto estratégico: o sistema de segurança da organização. Um Sistema de segurança dentro do sistema econômico, que afaste a maioria dos eventos criminosos futuros, previsíveis e evitáveis, coibíveis e puníveis.

O Estigma Mitológico Apologético da criminalidade bem sucedida. (Parte V)

QUALIDADE NA GESTÃO DA SEGURANÇA
Como não existe segurança absoluta, a qualidade da segurança é sempre relativa.

Por isto, a qualidade da segurança fica relacionada à qualidade da gestão de segurança, dos processos estratégicos, dos recursos humanos e tecnológicos disponíveis, do nível de prevenção de riscos que se quer controlar diante dos riscos existentes, do nível de eficiência e eficácia das medidas de segurança, do grau de sinergia dos colaboradores, da clareza das regras estabelecidas, do fiel cumprimento de metas estratégicas e tarefas operacionais...

A sinergia só pode ser criada, e mantida, por uma Cultura de Segurança na organização. Sua ausência causa entropia e traz de volta a Mitologia Apologética do Crime: um caminho curto para o fracasso, com uma justificativa já pronta.

Para gerir a segurança é necessário desenvolver a inteligência na organização,  reduzindo a falta de planejamento. Fazendo investimentos, capacitação, treinamento e sinergia na segurança.


O processo de coaching pode ajudar o gestor a desenvolver uma visão ampla da segurança, da sua vida pessoal e da organização, capacitando-se a criar novas estratégias com “noção integral”. Uma visão clara do compartilhamento da missão, das atribuições específicas, responsabilidades de cada colaborador e dos objetivos estratégicos de cada item de segurança implantado.

Sem essa capacidade gerencial, fica difícil para o gestor - que tem inúmeras atribuições na organização para torná-la lucrativa - fazer a coordenação estratégica e tática de um plano de segurança orgânica, com a sinergia necessária.

Embora os problemas de segurança sejam complexos, é bastante comum que as organizações ignorem tudo isto e façam simples aquisições de sistemas de vigilância eletrônica, através dos setores de compras. Assim, serviços e tecnologias estratégicas são negociadas como qualquer item da administração de compras, onde se mantém o foco apenas nas vantagens comerciais das transações e nos lucros imediatos da organização, não na segurança. Esse já seria o primeiro passo em direção ao fracasso, para o qual já se tem uma desculpa pronta...

No mercado da vigilância eletrônica é rara a proposta de integração entre as tecnologias e a gestão tático-estratégica das organizações. São raras as soluções que atendam as reais necessidades de segurança das organizações e das pessoas; que respeitem as leis em vigor. De modo geral, o que existe no mercado é simples comércio: compra/ venda de objetos tecnológicos e de serviços. Comércio que pode trazer ainda + risco.

Leia: Vigilância Eletrônica: Segurança ou Risco?

12 de abr. de 2012

A Gestão da Segurança Imobiliária em Condomínios e Cidades Turísticas.

Por André Pereira da Silva

Este é o nome do Projeto de Pesquisa que estou desenvolvendo no programa de iniciação científica da Universidade Veiga de Almeida em parceria com o CNPq, Conselho Nacional de Desenvolvimento Tecnológico, Ministério da Ciência e Tecnologia. A pesquisa conta com meus 17 anos de experiência na Rede ELETROGUARD de Segurança Eletrônica.


Justificativa:

Crimes de roubos, furtos, assaltos nas ruas e arrastões em condomínios vêm provocando medo nos moradores e desvalorização nos imóveis, em diversas localidades. O fenômeno da insegurança afeta a qualidade de vida dos moradores - e o valor dos imóveis - até em condomínios fechados, onde existe a presunção da segurança “total”. A crescente violência urbana torna as moradias vulneráveis, vez que bancos e joalherias estão cada vez mais protegidos. Isto exige uma Gestão Imobiliária que integre uma segurança eficaz nos imóveis.

A segurança pública e privada tem atribuições limitadas por lei, tarefas e responsabilidades compartilhadas: Síndicos, porteiros, vigias, vigilância eletrônica, vigilância armada, polícia federal, civil, militar... As milícias também têm suas áreas e “regras” de atuação. Neste cenário, o Gestor Imobiliário responsável deve desempenhar seu papel na segurança, respeitando os limites legais. Deve entrar em sinergia com os demais agentes para gerar segurança nos imóveis e bem estar aos moradores, propiciando os negócios imobiliários.

A Segurança é um valor agregado aos imóveis. Um valor que deve ser cultivado e preservado.

Este projeto de pesquisa pretende colher dados e informações úteis para auxiliar a Gestão de Segurança Imobiliária em Condomínios e Cidades Turísticas.



QUESTIONÁRIO DA PESQUISA

Abra a janela de comentário e responda o questionário citando apenas os números das perguntas com as letras das respostas escolhidas, como num gabarito de prova.


Escolha uma resposta.

1- Você se sente seguro nesta cidade?

A- ( ) SIM. Moro num paraíso e nem penso nisso.

B- ( ) SIM. Sinto razoável segurança em casa e nas ruas.

C- ( ) Às vezes isso me preocupa, mas não sei o que fazer.

D- ( ) NÃO. Tomo medidas preventivas e faço pela segurança o que dá para fazer sozinho.

E- ( ) NÃO. Tomo medidas preventivas, contrato sistemas de segurança e ajuda especializada.


Escolha uma resposta.

2- Você confia nos agentes Públicos de segurança?

A- ( ) SIM. Confio nas Instituições de polícia Civil, Militar e Federal.

B- ( ) SIM. Confio nos policiais que eu conheço.

C- ( ) Às vezes isso me preocupa, mas não sei o que fazer.

D- ( ) NÃO. Evito contato com policiais e faço pela segurança o que posso fazer sozinho.

E- ( ) NÃO. Quando preciso, contrato segurança privada.


Escolha uma resposta.

3- Você confia nos agentes Privados de segurança?

A- ( ) SIM. Confio nas Empresas de Vigilância Armada, fiscalizadas pela polícia federal.

B- ( ) SIM. Confio nas Empresas de Vigilância Eletrônica tradicionais.

C- ( ) Às vezes isso me preocupa, mas não sei o que fazer.

D- ( ) NÃO. Evito contato com essa gente e resolvo tudo sozinho.

E- ( ) NÃO. Quando preciso de segurança eu chamo a polícia.


Escolha uma resposta.

4- Você confia nos serviços e tecnologias utilizadas na Vigilância Eletrônica?

A- ( ) SIM. Confio nas tecnologias geridas pelo Estado.

B- ( ) SIM. Confio nas tecnologias geridas por empresas privadas.

C- ( ) Às vezes isso me preocupa, mas não sei o que fazer.

D- ( ) NÃO. Preservo minha privacidade e evito contato com essas tecnologias.

E- ( ) NÃO. Públicas ou Privadas acho que essas tecnologias são muito perigosas.


Escolha uma resposta.

5- Você acha que os agentes da segurança pública são os mesmos que fazem a segurança privada?

A- ( ) SIM. Creio que a maioria dos donos de empresas de vigilância privada são policiais.

B- ( ) SIM. Creio que a maioria dos que trabalham em empresas de vigilância privada são policiais.

C- ( ) Às vezes isso me preocupa, mas não sei o que dizer.

D- ( ) NÃO. Os donos das empresas de vigilância privada não são policiais, são apenas empresários.

E- ( ) NÃO. Os empregados das empresas de vigilância privada não são policiais.


Escolha uma resposta.

6- Você discorda ou concorda com a venda de armas de fogo registradas no país?

A- ( ) Concorda totalmente.

B- ( ) Concorda em parte.

C- ( ) Discorda totalmente.

D- ( ) Discorda em parte.

E- ( ) Prefere não opinar.


Escolha uma resposta.

7- Você discorda ou concorda com a venda de armas de fogo clandestinas no país?

A- ( ) Concorda totalmente.

B- ( ) Concorda em parte.

C- ( ) Discorda totalmente.

D- ( ) Discorda em parte.

E- ( ) Prefere não opinar.


Escolha uma resposta.

8- Você acha que os investimentos públicos e privados em segurança são:

A- ( ) Um gasto público desnecessário.

B- ( ) Um investimento público necessário.

C- ( ) Um gasto privado desnecessário.

D- ( ) Um investimento privado necessário.


Escolha uma resposta.

9- Você acha seu condomínio seguro?

A- ( ) SIM. Moro num paraíso e nem penso nisso.

B- ( ) SIM. Sinto razoável segurança nas áreas comuns.

C- ( ) Às vezes isso me preocupa, mas não sei o que fazer.

D- ( ) NÃO. Tomo medidas preventivas e faço pela segurança o que dá para fazer sozinho.

E- ( ) NÃO. Tomo medidas preventivas, contrato sistemas de segurança e ajuda especializada.


Escolha uma resposta.

10- Você acha sua residência segura?

A- ( ) SIM. Moro num paraíso e nem penso nisso.

B- ( ) SIM. Sinto razoável segurança em casa.

C- ( ) Às vezes isso me preocupa, mas não sei o que fazer.

D- ( ) NÃO. Tomo medidas preventivas de segurança e faço o que dá para fazer sozinho.

E- ( ) NÃO. Tomo medidas preventivas de segurança contratando ajuda especializada.


Escolha uma resposta.

11- Você confia nos agentes de segurança contratados por seu condomínio?

A- ( ) SIM. Confio nos funcionários de empresas terceirizadas.

B- ( ) SIM. Confio nos funcionários do condomínio.

C- ( ) Às vezes isso me preocupa, mas não sei o que fazer.

D- ( ) NÃO. Evito contato com essa gente e protejo minha casa sozinho.

E- ( ) NÃO. Quando preciso de segurança eu chamo a polícia.


Escolha duas respostas.

12- O que você mais preza numa moradia:

A- ( ) O status e o glamour de morar bem.

B- ( ) A liberdade de transitar em áreas seguras.

C- ( ) A solidariedade entre os vizinhos.

D- ( ) A privacidade diante de vizinhos.


Escolha duas respostas.

13- O que você preza mais numa moradia:

A- ( ) O conforto e a beleza do lugar.

B- ( ) A harmonia e a segurança do lugar.

C- ( ) O preço de venda e revenda do imóvel.

D- ( ) O custo de manutenção.


Escolha duas respostas.

14- O que você preza mais numa moradia:

A- ( ) A proximidade do trabalho.

B- ( ) A proximidade da natureza.

C- ( ) A proximidade de amigos e parentes.

D- ( ) A proximidade de um posto policial.


Escolha duas respostas.

15- Em sua opinião, a segurança imobiliária é:

A- ( ) Responsabilidade do condomínio.

B- ( ) Responsabilidade sua.

C- ( ) Responsabilidade de todos.

D- ( ) Responsabilidade do Estado.


Escolha duas respostas.

16- Diante de um arrombamento/ furto na sua casa, de quem você gostaria de obter apoio imediato?

A- ( ) De seu vizinho ou parente.

B- ( ) Do síndico ou funcionário do condomínio.

C- ( ) Da polícia.

D- ( ) De alguma autoridade conhecida.


Escolha duas respostas.

17- Diante de um arrombamento/ furto na sua casa, a quem você deveria responsabilizar?

A- ( ) Seu vizinho ou parente.

B- ( ) O síndico ou funcionário do condomínio.

C- ( ) A polícia.

D- ( ) O governo.


Escolha duas respostas.

18- Você acha que existe solidariedade das pessoas pela segurança?

A- ( ) SIM. Conto com a solidariedade dos vizinhos nas questões de segurança.

B- ( ) SIM. Conto com a solidariedade dos funcionários nas questões de segurança.

C- ( ) Às vezes isso me preocupa, mas não sei o que dizer.

D- ( ) NÃO. Tomo medidas preventivas e faço pela segurança o que dá para fazer sozinho.

E- ( ) NÃO. Tomo medidas preventivas, contrato sistemas de segurança e ajuda especializada.


Escolha duas respostas.

19- Em sua opinião, a Gestão Imobiliária deve visar, prioritariamente:

A- ( ) O conforto e bem estar do morador.

B- ( ) A Segurança dos imóveis.

C- ( ) A valorização dos imóveis.

D- ( ) O patrimônio coletivo.

E- ( ) O patrimônio privado.


Escolha uma resposta.

20- Você concorda com o trecho do Artigo 144 da Constituição da nossa República que diz: “Segurança, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos” ?

A- ( ) Concorda totalmente.

B- ( ) Concorda em parte.

C- ( ) Discorda totalmente.

D- ( ) Discorda em parte.

E- ( ) Prefere não opinar.


Faça comentários e acrescente algo que faltou na pesquisa.


PESQUISAS DE CONFIANÇA NA SEGURANÇA PÚBLICA E PRIVADA.

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