2 de jul. de 2012

O Estigma Mitológico Apologético da criminalidade bem sucedida. (Parte V)

QUALIDADE NA GESTÃO DA SEGURANÇA
Como não existe segurança absoluta, a qualidade da segurança é sempre relativa.

Por isto, a qualidade da segurança fica relacionada à qualidade da gestão de segurança, dos processos estratégicos, dos recursos humanos e tecnológicos disponíveis, do nível de prevenção de riscos que se quer controlar diante dos riscos existentes, do nível de eficiência e eficácia das medidas de segurança, do grau de sinergia dos colaboradores, da clareza das regras estabelecidas, do fiel cumprimento de metas estratégicas e tarefas operacionais...

A sinergia só pode ser criada, e mantida, por uma Cultura de Segurança na organização. Sua ausência causa entropia e traz de volta a Mitologia Apologética do Crime: um caminho curto para o fracasso, com uma justificativa já pronta.

Para gerir a segurança é necessário desenvolver a inteligência na organização,  reduzindo a falta de planejamento. Fazendo investimentos, capacitação, treinamento e sinergia na segurança.


O processo de coaching pode ajudar o gestor a desenvolver uma visão ampla da segurança, da sua vida pessoal e da organização, capacitando-se a criar novas estratégias com “noção integral”. Uma visão clara do compartilhamento da missão, das atribuições específicas, responsabilidades de cada colaborador e dos objetivos estratégicos de cada item de segurança implantado.

Sem essa capacidade gerencial, fica difícil para o gestor - que tem inúmeras atribuições na organização para torná-la lucrativa - fazer a coordenação estratégica e tática de um plano de segurança orgânica, com a sinergia necessária.

Embora os problemas de segurança sejam complexos, é bastante comum que as organizações ignorem tudo isto e façam simples aquisições de sistemas de vigilância eletrônica, através dos setores de compras. Assim, serviços e tecnologias estratégicas são negociadas como qualquer item da administração de compras, onde se mantém o foco apenas nas vantagens comerciais das transações e nos lucros imediatos da organização, não na segurança. Esse já seria o primeiro passo em direção ao fracasso, para o qual já se tem uma desculpa pronta...

No mercado da vigilância eletrônica é rara a proposta de integração entre as tecnologias e a gestão tático-estratégica das organizações. São raras as soluções que atendam as reais necessidades de segurança das organizações e das pessoas; que respeitem as leis em vigor. De modo geral, o que existe no mercado é simples comércio: compra/ venda de objetos tecnológicos e de serviços. Comércio que pode trazer ainda + risco.

Leia: Vigilância Eletrônica: Segurança ou Risco?

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