29 de jul. de 2010

A IMPRESCINDÍVEL TECNOLOGIA

Por André Pereira da Silva.




Irreversivelmente, a tecnologia ocupou lugar na sociedade. A máquina de calcular aposentou o lápis e a tabuada. No início, essa tecnologia também sofreu resistências, mas hoje está em pleno uso. Com ela, fazemos contas com maior rapidez e precisão que no passado. Sem a máquina de calcular, o cidadão moderno hoje perderia tempo, eficiência e competitividade.

Portanto, para se ter um diferencial competitivo, pessoas e empresas precisam adotar tecnologias para desempenhar as atividades mais cotidianas. Hoje, todo mundo quer ter um telefone celular, um computador, além das ferramentas específicas de cada profissão...

Na gestão da segurança privada não é diferente. Sabe-se que a Vigilância é o ônus da Segurança. Hoje não se consegue mais desempenhar essa atividade sem o Sistema Eletrônico de Vigilância. Sem esta ferramenta, aliada a outros ítens de gestão, não se consegue economia, eficiência e nem eficácia na difícil tarefa de vigiar; não se consegue atingir objetivos estratégicos na segurança.

SISTEMAS DE ALARME

Convencionais ou monitorados, são necessários quando se precisa ter conhecimento imediato de algum evento (ex.: invasão, furto, roubo, incêndio...) e se quer inibir ou impedir os mesmos. Com uma gestão correta, podem ser usados na indústria, no comércio e nas residências, nas propriedades urbanas ou rurais.

Sistemas de alarme com sensores adequados também podem ser utilizados em ambientes abertos, como quintais ou galpões, criando zonas de segurança ao redor da edificação principal. Assim, vigiam bens em locais externos e detectam as invasões antes de ocorrerem os arrombamentos, antes da penetração na edificação. Os sistemas externos podem disparar o alarme e inibir a ação invasora antes de ocorrer um confronto.

SISTEMAS DE OBSERVAÇÃO

Auxiliam a vigilância de determinados locais através de câmeras, microfones e monitores de vídeo. Podem gravar e transmitir os sons e as imagens para um ou mais monitores, locais ou remotos. Aumentam a eficiência da vigilância e servem como ferramentas administrativas e de controle de qualidade. Imagens de locais alarmados instruem inquéritos policiais e são provas judiciais.

CERCAS ELETRÔNICAS

Ajudam a conter invasões. Porém, também não são soluções absolutas na segurança de um local. Devem fazer parte de uma estratégia, estabelecida por um gestor de segurança. Numa fiação de aço inox, esticada acima dos 2,20m por hastes de metal com isoladores plásticos, é lançada uma corrente pulsante de alta tensão. A central fornece até 15.000V e detecta descargas elétricas em algum invasor, soando um alarme. Essa tecnologia não mata nem provoca lesões corporais nos invasores, cumprindo uma importante função na estratégia de segurança sem descumprir as leis.


A moderna gestão da segurança privada também requer tecnologia!



Contudo, a tecnologia não elimina a gestão e nem resolve tudo sozinha. Para segurança, a tecnologia precisa ser planejada, gerida e utilizada estrategicamente.


Com tantas opções tecnológicas, o consumidor deve estar informado e ser orientado, caso a caso, sobre o que mais convém diante de seus fatores de risco, de suas condições ambientais, operacionais e econômicas.


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A QUEM CABE A GESTÃO DA SEGURANÇA ELETRÔNICA?

18 de jul. de 2010

A SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS QUE (AINDA) NÃO ACONTECERAM.

Por André Pereira da Silva.

A solução de certos problemas futuros está no presente. Quando um risco se torna um fato (irreversível) não há mais o que fazer. As melhores soluções nas questões de saúde e segurança ainda são as medidas preventivas. Comprar um guarda-chuva num lindo dia de sol é uma atitude saudável. A isto se dá o nome de Prevenção.

No título desta matéria a expressão “(AINDA)” faz toda a diferença. Se esses problemas ainda não existem, o que se quer é que isso continue assim. O objetivo da prevenção é resolver os problemas por antecipação, visando manter a situação estável e evitando os imprevistos indesejados. A isto se dá o nome de Segurança.

Um ditado popular diz que “é melhor prevenir que remediar”. Como ainda não há cura para a AIDS, ter bons hábitos e evitar se expor aos riscos de contaminação é a melhor maneira de se resolver esse problema de saúde. No caso da Dengue, não adianta muito perseguir e matar os mosquitos em pleno voo. A solução inteligente (estratégica) é acabar com as larvas do mosquito; é impedir que o vetor da doença nasça.

Bom seria se o Estado cumprisse o seu dever com políticas públicas de saúde, educação e segurança, garantindo boas condições de transporte, trabalho e renda. Essas são políticas básicas, estratégicas para o desenvolvimento sustentável de uma nação. Uma prevenção ao caos social e econômico. A isto se dá o nome de Segurança Pública.


As falhas na política de segurança pública criam condições adversas ao cidadão. Portanto, este também tem que implementar medidas preventivas, complementares às do Estado. Como não há remédio para os crimes consumados contra a vida e o patrimônio privado, a solução é controlar esses riscos preventivamente; evitar que eles se tornem fatos. A isto se dá o nome de Segurança Privada.


As perdas materiais e até a perda de vidas podem valer dinheiro. Perdas patrimoniais por incêndios, furtos, roubos, mortes, lucros cessantes, tudo isto pode ser motivo de indenização - se tiver sido contratado uma apólice de seguro anteriormente. Assim, a seguradora paga a alguém o valor estipulado na apólice em caso de sinistro. É uma forma de se estipular uma reparação. A isto se dá o nome de Seguro Privado.


Embora os crimes de homicídios, latrocínios, roubos e furtos possam ser indenizados esses riscos devem ser controlados, não provocados. O seguro não é um “remédio total”. Não controla os riscos, não protege o patrimônio e nem a vida. Na maioria das vezes, esse valor não equivale ao sofrimento humano, aos prejuízos de uma empresa com a paralisação das atividades, à perda de informações, aos danos materiais e morais.

A despeito disso, já soube de operários que decepavam propositalmente seus dedos, para pleitearem o valor dos seguros por “acidente” de trabalho nas fábricas. Um ato que mistura ganância, desespero, pragmatismo e ignorância. De certo modo, muitos empresários pensam e agem como esses operários, "ateando fogo" nas suas próprias empresas. A isto se dá o nome de Fraude...

Para ganhar dinheiro, muitos empresários mantêm seu patrimônio exposto a diversos riscos, considerados naturais em nosso sistema econômico (capitalista). Porém, a segurança pessoal e patrimonial deve ser gerida de modo mais humano e inteligente; menos especulativo. Especular com a própria segurança (visando apenas obter vantagem econômica) pode custar muito caro. Ter bons hábitos e gerir a segurança de modo responsável e preventivo é melhor do que ficar “rifando os dedos”.

No campo criminal, não vale a pena praticar fraudes ou encomendar crimes para tentar ganhar ou recuperar patrimônio. Também se corre o risco da perda de liberdade. No campo civil, apenas uma ação judicial poderia reverter uma perda econômica, num futuro incerto. Isto se houverem responsáveis identificados, capazes de pagar pelos prejuízos que causaram... Um processo longo que deve ser evitado.

Prevenir é o melhor negócio para as pessoas honestas. Como costumo dizer, segurança é uma questão de cultura. Mas segurança também é uma questão de honestidade, de respeito à vida.


Cultura, honestidade, economia, ecologia... Leia a matéria SEGURANÇA É SUSTENTABILIDADE .

PESQUISAS DE CONFIANÇA NA SEGURANÇA PÚBLICA E PRIVADA.

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